Qualifying Series

Mudanças no G-10

Frederico Morais, Vans World Cup 2016, Sunset Beach, Havaí.

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Frederico Morais reage na reta final do QS e termina o ano em terceiro lugar. Foto: WSL / Ed Sloane.

 

Três australianos, dois brasileiros, dois franceses, um norte-americano, um português e um italiano. Assim terminou o G-10 do Qualifying Series depois do Vans World Cup of Surfing em Sunset Beach, Havaí.

As boas participações no North Shore de Oahu foram decisivas para Frederico Morais, Jadson André e Jack Freestone, únicos que não estavam no G-10 antes da perna havaiana. Eles se juntaram a Connor O’Leary, Ethan Ewing, Joan Duru, Kanoa Igarashi, Leonardo Fioravanti, Jeremy Flores e Ian Gouveia, que já estavam no G-10 antes do Havaí.

Frederico não fazia uma grande temporada no QS e tinha como melhor resultado a vitória em um QS3.000 disputado em Martinica. O português ocupava a 36a posição no ranking quando chegou ao Brasil e foi quinto na Joaquina. Em seguida, com dois vice-campeonatos no Havaí, pulou para terceiro e garantiu a sua vaga no G-10.

 

A classificação veio de forma polêmica, depois de uma virada duvidosa no duelo com Filipe Toledo, na quarta fase em Sunset Beach.

Outro que começou a reagir na Joaquina e manteve o ritmo no Havaí foi Jadson André. Antes do QS6.000 em Florianópolis, Jadson ocupava a 58a posição no QS, tendo disputado poucas etapas da divisão de acesso. Com o vice-campeonato na Joaca, subiu para 22o e partiu com tudo para o Havaí, chegando a duas semifinais e terminando o circuito em oitavo lugar.

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Jadson André também brilha na perna havaiana e garante mais um ano na elite. Foto: © WSL / Cestari.

 
Diferente de Frederico e Jadson, o australiano Jack Freestone tinha uma certa regularidade na temporada. O australiano disputou as quartas de final em Ballito, África do Sul, e Cascais, Portugal. No Havaí, ficou em 25o lugar em Haleiwa e descolou a quinta posição em Sunset, ficando com a última vaga no G-10.

Dois brasileiros saíram do G-10 na perna havaiana. O primeiro a cair foi Jessé Mendes, que saiu da Joaquina em décimo lugar, caiu no ranking depois de Haleiwa e até surfou muito bem em Sunset Beach, mas parou nas quartas de final e terminou em 13o no ranking.

Depois de ocupar uma vaga no pelotão de frente durante boa parte do circuito, Bino Lopes até conseguiu se segurar no G-10 depois de Haleiwa, mas a queda na terceira fase em Sunset Beach e os bons resultados dos concorrentes fizeram o baiano cair de oitavo para 12o.

Quem também se deu mal foi o australiano Ryan Callinan. Ele era o nono colocado antes da perna havaiana, mas terminou o ano em 17o lugar.

O primeiro alternate é o havaiano Ezekiel Lau, outro que teve um resultado duvidoso em Sunset. Nas quartas de final, Ezekiel precisava de 5.53 para superar o brasileiro Deivid Silva – que ainda brigava pela classificação – e conseguiu 5.77.

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Com boa regularidade na temporada, Jack Freestone fecha o G-10 do QS. Foto: © WSL / Cestari.

 
Ezekiel Lau, Bino Lopes, Jessé Mendes e Tanner Gudauskas ainda têm chances de classificação ao Championship Tour. O quarteto torce para que alguns tops da elite mundial consigam se manter entre os top 22 do Championship Tour e abram novas vagas no QS.

O norte-americano Kanoa Igarashi, o brasileiro Jadson André, o australiano Jack Freestone e o francês Jeremy Flores ainda podem se classificar pelo CT.

Bino precisa que ao menos dois deles tenham êxito, enquanto Jessé necessita de três.

Considerando a atual pontuação do último colocado nos tops 22 – o norte-americano Nat Young (18.900) – Kanoa e Jadson precisam no mínimo do nono lugar em Pipeline, Jack Freestone terá chegar no mínimo às quartas e Jeremy Flores necessita alcançar no mínimo as semifinais.

Além disso, eles terão de torcer para que Nat Young não melhore a sua pontuação (o norte-americano descarta um 25o lugar) e para que outros atletas mais próximos não entrem nos tops 22, como o havaiano Keanu Asing, que está em 23o lugar e, assim como Nat, já amplia a sua pontuação avançando uma única bateria em Pipeline.

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Bino Lopes cai de oitavo para 12o e agora depende dos tops em Pipeline. Foto: WSL / Ed Sloane.

 
G-10 do Qualifying Series

1 Connor O’Leary (AUS) 24.025
2 Ethan Ewing (AUS) 23.400
3 Frederico Morais (POR) 22.910
4 Joan Duru (FRA) 22.500
5 Kanoa Igarashi (EUA) 21.800
6 Leonardo Fioravanti (ITA) 20.800
7 Jeremy Flores (FRA) 20.650
8 Jadson André (BRA) 19.700
9 Ian Gouveia (BRA) 19.450
10 Jack Freestone (AUS) 18.800

Primeiros alternates

11 Ezekiel Lau (HAV) 18.750
12 Bino Lopes (BRA) 18.000
13 Jessé Mendes (BRA) 17.710
14 Tanner Gudauskas (EUA) 17.700

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